6. Salas de coleção jesuíta


Estamos diante de uma colecção de livros antigos que foi composta pela Ordem da Companhia de Jesus (1613-1767). É a primeira biblioteca da Universidade. Contém exemplares de diferentes ramos do conhecimento como Física, Medicina, Álgebra, Geometria, Botânica, Zoologia, Geografia, História, Filosofia, Linguística e Teologia, entre outras.

A maioria destes livros foram trazidos da Europa, pois em Córdoba, durante muitos anos, não era possível imprimir. Também existiam edições provenientes do Peru.

Acredita-se que esta coleção alcançou o número de 6000 volumes no período jesuíta (1613-1767). Após a expulsão muitos deles foram perdidos. Atualmente, a Universidade conta com aproximadamente 2500 volumes.
A Coleção Jesuíta é aberta ao público para a pesquisa e os livros podem ser consultados. Nos últimos anos 500 deles foram digitalizados, versões que podem ser consultadas de maneira gratuita no site www.bmd.bmayor.unc.edu.ar

Esta Coleção foi anexada ao Registro da Memória do Mundo da UNESCO para a América Latina e o Caribe.


6 – A. Vista do Colégio Nacional de Monserrate

Destas salas podemos ver o Colégio Nacional de Monserrate. Atualmente, é uma instituição de Ensino Médio pré-universitário, ou seja, um colégio que depende da Universidade Nacional de Córdoba.

Ele foi fundado em 1687 por Ignacio Duarte e Quirós. Em sua origem, era de um internato ou residência para alunos. Poucos anos depois da expulsão dos Jesuítas, o Colégio de Monserrate foi mudado para sua localização atual.


6 – B. Mechinais nas paredes

Os mechinais são vagos (furos) transversais que se localizam no interior da parede. Ao longo de todas as salas que albergam esta colecção, nos encontraremos com eles em várias oportunidades.

Os mechinais permitem apreciar como eram implementadas as técnicas de construção em diferentes momentos da história. Os mechinais serviam para elevar as paredes, pois em seu interior eram colocadas vigas para montar andaimes que eram retirados assim que a obra terminasse.


6 – C. Biblia Poliglota de Paris

Este livro é um dos exemplares mais destacados de toda a coleção. Trata-se de uma edição da Bíblia poliglota, publicada em sete idiomas: hebreu, samaritano, caldeu (arameu), grego, siríaco, latim e árabe. Foi produzida em Paris entre os anos 1629 e 1645, tarefa executada no ateliê de Antonio Vitrè.

A Bíblia Poliglota de Paris é dividida em nove volumes e possui dez tomos. Em cada um deles, as diferentes traduções são apresentadas em colunas uma junto a outra. Isso permite imaginar as dificuldades de desenho e impressão.


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