A acessibilidade à educação superior era restringida a um pequeno grupo durante seus primeiros 300 anos.
A inícios do século XX, a Universidade estendia múltiplas influências, mas foi a partir de 1918 quando seu carácter reitor adquiriu uma força inusitada. Em estreito vínculo com os acontecimentos que o país e o mundo estavam vivendo, em junho de 1918 a juventude universitária de Córdoba iniciou um movimento que rapidamente recebeu a adesão de vozes de todo o continente numa luta por uma genuína democratização do ensino. O movimento se chamou Reforma Universitária e este edifício foi o cenário de muitos dos acontecimentos que tiveram lugar durante aqueles meses.
Na atualidade, as universidades nacionais (federais) funcionam sob a égide dos postulados dos reformistas de Córdoba de 1918: autonomia, autarquia, liberdade de cátedra, co-governo universitário, extensão universitária, acesso a cátedras por concursos periódicos.
Outra das características distintivas das universidades na Argentina, ou seja, a gratuidade no acesso através da supressão de taxas, foi disposta em 1949.